Um texto nasce, na música que eu ouvi ontem, e guardei um
pedaço.
Um texto nasce no que eu assisto da janela de casa, ou do carro.
Nasce de palavras soltas jogadas num caderno.
Nasce quando eu menos espero.
Um texto nasce no que eu assisto da janela de casa, ou do carro.
Nasce de palavras soltas jogadas num caderno.
Nasce quando eu menos espero.
Um texto bom nasce de uma paixão mal resolvida.
Nasce de uma ferida, que alguém deixou e não curou.
Um texto ruim nasce das intransigências do cotidiano,
do malfadado urbano, de elucubrações sem por que.
Nasce de uma ferida, que alguém deixou e não curou.
Um texto ruim nasce das intransigências do cotidiano,
do malfadado urbano, de elucubrações sem por que.
A fonte oriunda,
que desmonta todos os olhares,
faz dos textos
os pares,
do que se gosta ou não.
Dos que gosto,
tenho certeza,
me vêm com delicadeza e,
do tamanho de um grão.
Vão nascendo assim na corrente,
de pensamentos, coisas latentes,
devaneios, coisas da mente,
mentiras que conto em vão.
Há os que contam estórias,
mal fadadas,
inglórias, que quase sujam minha mão.
Há ainda, os que crescem aleijados,
mal fadadas,
inglórias, que quase sujam minha mão.
Há ainda, os que crescem aleijados,
faltam vírgulas,
tantos bocados,
tantos bocados,
espaços em branco no
vão.
Porém,
assim como a natureza,
que cresce em infinita beleza,
há os que já nascem
canção.
Porém,
assim como a natureza,
que cresce em infinita beleza,
há os que já nascem
canção.
Ouvindo_I won't dance _Frank Sinatra
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